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A aparente extinção do conhecimento espiritual na época moderna

19/6/2019

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Rudolf Steiner, Goetheanum, Março 1925

Quem quer avaliar a Antroposofia correctamente na sua relação com o desenvolvimento da alma consciente, tem que direccionar o seu olhar cada vez de novo à disposição espiritual da humanidade culta que se iniciou com o desabrochar das ciências naturais e que teve o seu auge no século dezanove.

Uma pessoa pode olhar para as características desta época com a sua alma e compará-la com épocas anteriores. Em todos os tempos da evolução humana consciente o conhecimento foi considerado como aquilo que aproxima o ser humano do mundo espiritual. O que se era perante o mundo espiritual, considerava-se depender do conhecimento que se tinha. Na arte, na religião vivia o conhecimento.

Isto mudou quando a alvorada da época da alma consciente teve início. Nesta altura o conhecimento começou a não se preocupar mais com uma grande parte da vida da alma humana. Queria-se investigar o que o Homem desenvolve na sua relação com a sua existência, quando este orienta os seus sentidos e o seu juízo racional para a natureza. Mas não se queria preocupar-se mais com aquilo que o ser humano desenvolve na sua relação com o mundo espiritual, quando usa a sua capacidade de percepção interior do mesmo modo como usa os seus órgãos de sentido.

Assim surgiu a necessidade de não mais ligar a vida espiritual do ser humano com conhecimentos espirituais obtidos no presente, mas de a manter ligada apenas a conhecimentos do passado, a tradições.

A vida anímica humana foi partida em dois.

Perante o Homem estava, por um lado, o conhecimento da natureza em contínuo desenvolvimento, desabrochando no presente. Por outro lado havia a experiência da relação com o mundo espiritual que tinha sido desenvolvida em tempos mais remotos. Para esta vivência perdeu-se gradualmente qualquer compreensão sobre como este conhecimento teve origem no passado. Tinha-se as tradições, mas não o caminho através do qual estas verdades podiam ser encontradas. Só se podia ter fé nas tradições.

Uma pessoa que considerva a situação espiritual em meados do século dezanove em total consciência, teria que ter dito: a humanidade chegou ao ponto de se considerar apenas capaz de desenvolver o conhecimento que não tem a haver com o espírito. Uma humanidade antiga era capaz de investigar o que pode ser sabido sobre o espírito; a capacidade para esta investigação foi no entanto perdida para a alma humana.

Não imaginamos, em todo o seu grande significado, o que se passava de facto. As pessoas limitavam-se a dizer: o conhecimento não chega até ao mundo espiritual; este pode ser apenas objecto de crenças.

Rudolf Steiner, Máximas Antroposóficas GA 26
Extracto traduzido por Ambra Sedlmayr


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